terça-feira, 27 de novembro de 2007

Nota Rápida

Esse blog está precisando ser atualizado....mas ando com tanta preguiça!
Dei férias para minhas idéias!

Fim de semana foi bom...

=D

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Para refletir

"De tudo o que escrevi ontem, nada é verdade. Resta isto: que a realidade me interessa como uma matéria plástica; e tenho mais olhos para o que poderia ser, infinitamente mais do que para o que foi. Inclino-me vertiginosamente sobre as possibilidades de cada ser e lastimo tudo o que o manto dos costumes atrofia".
André Gide

domingo, 4 de novembro de 2007

Saudade

Está ai uma palavra muito forte e difícil de traduzir. Há aquela boa que causa uma sensação agradável e aquela ruim, que acaba te deixando um pouco pra baixo, esse tipo, não tem remédio.

Na semana passada completou sete meses que perdi alguém muito especial, aliás, muito mais do que especial, nem sei como definir... E desde então estou com essa coisa de saudade na cabeça. Tem sete meses que venho aprendendo a lidar com esse sentimento e tentando entendê-lo, por enquanto, não tem sido muito fácil não.

Diria que é estranho, muito estranho, por sinal. Deveria ser proibido sentir saudade. Na minha opinião, não há nada pior do que querer estar com uma pessoa, ligar, abraçar, ouvir a voz, a risada e não poder mais. Isso é muito injusto!

Faria qualquer coisa para poder ter de volta todas essas coisas citas acima, dói, dói muito saber que nunca mais terei isso. Quantas mil vezes já me peguei “ouvindo” sua voz e suas risadas... Não sei o que é pior, achar que estou escutando ou voltar à realidade e perceber tudo não passou de uma triste ilusão. Meu maior medo é que um dia feche os olhos e esses sons e imagens não me venham mais à mente.

Sete meses... Parece tanto tempo né? Por um lado, até é, mas por outro, nem tanto... Ainda não foi o suficiente para me confortar. Dizem que o tempo cura tudo, deixei de acreditar nisso a um tempinho já. À medida que os dias e meses vão passando, a saudade e a vontade de que tudo volte a ser como era antes, só vai aumentando.

É incrível, dizem que o tempo consola, mas comigo tem ocorrido o contrário. A cada dia que passa, a dor, saudade e revolta só crescem... É uma mistura muito confusa de sentimentos.

Até o momento só posso afirmar que: morro de saudades dos abraços, sorrisos, da voz, dos telefonemas, das brigas, dos papos, de sentar no chão da cozinha e vê-la cozinhar, de cutucar porque está roncando muito alto, de deitar junto, da comida, dos planos... Enfim, de uma infinidade de coisas que aconteceram e de outras que jamais acontecerão.

Poderia ficar um longo tempo escrevendo sobre isso, mas vou parar por aqui por dois motivos; preguiça e nostalgia batendo forte.