terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Dingou Béu...Dingou Béu....

Está chegando o Natal e essa data sempre me deixa meio melancólica e indignada ao mesmo tempo.

Não sei por que, só sei que sempre foi assim.
Deve ser pelo fato de não gostar dessas festas de fim de ano.

Sempre achei uma chatice, uma tremenda hipocrisia, uma falsidade só!

Pessoas que ao longo do ano mal falaram com você, fizeram de tudo para te ferrar e se bobiar nem sabem o seu nome. Vêm te abraçar, colocam aquele sorriso mais forçado na cara e te desejam um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Ah, sinceramente né, vamos combinar. Assim não dá!
Já é demais!
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo são a pqp!

Podem falar e pensar o que quiserem, eu não desejo nada disso para ninguém.
Se eu não acredito nessas coisas, por que desejaria para os outros?
Só por educação?
Só por que tudo mundo faz?
Se eu o fizer, estarei sendo hipócrita também.

Todo mundo fica doido pra chegar o Natal, pra que?
Para se empanturrar de comida e bebida!
É quase que uma competição de quem consegue comer mais e encher a cara.
Sempre vai tudo muito bem...até que, lá pelas tantas, aquele tio bêbado e desagradável, começa a fazer seu showzinho e lavar a roupa suja da família.
Aquilo que todos passaram o ano tentando esquecer, jurando que os parentes não sabem (porque família sempre tem disso né, alguém faz merda, enfia debaixo do tapete e torce para que os familiares não fiquem sabendo. Coitado, mal sabe que família é o antro da fofoca!).

E o tal do Amigo X?!?!
Nossa senhora, tem algo mais falso???
Só de lembrar fico toda arrepiada!!
“O meu amigo X....é uma pessoa muuuuuuuito legal, gosto muito dela, apesar da gente se falar pouco( o exemplo de pessoa que mal fala com você e no último mês do ano, é seu melhor amigo)”.

Lembro-me de várias vezes melar o Natal da minha família. rsrs
Uma vez, destruí a árvore (nunca vi graça naquele troço verde, cheio de coisas penduradas e piscando no meio da sala!), estava passando pela sala e sem querer derrubei no chão.
Um outro ano, após o mês de dezembro inteiro ensaiando com minhas primas, musiquinhas natalinas para cantar na ceia, na hora, eu simplesmente peguei pirraça, me tranquei no quarto e ninguém conseguiu me tirar.
Nem preciso dizer que depois queriam me matar.
Aiaiai..tenho milhares de outras histórias, mas vou parando por aqui.

E aqueles que adoram tirar onda com você porque vai para o lugar maischiquebaladadoultradescolado e você não?
Sinceramente viu!!!
Como tem gente besta nesse mundo!
Fico só reparando nessas pessoas, dividem a viagem em 12x, juntam dinheiro o ano inteiro, já entram no próximo ano endividados, pra que?
Só para tirar onde de bacana em cima dos otários igual a ele.
Dá meados de dezembro...amigos reunidos, acaba o assunto e sempre vem aquele com a pergunta clássica.
“Aonde vão passar o reveillon?”
Podem reparar, sempre quem faz essa pergunta é aquele que vai para o lugar maischiquebaladadoultradescolado.


Ainda não acabou, mas esse texto já está muito grande e se tornando cansativo.
Em breve, a parte II.
Mais comentários de uma mente perturbada, sobre o fim de ano.

Resumindo...
Espírito natalino?
Uma ova!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Uma musiquinha...

Iaiá, se eu peco é na vontade de ter um amor de verdadePois é que assim um dia eu me atirei e fui te encontrar pra ver que eu me enganei...

Depois de ter vivido o óbvio utópico,te beijar, e de ter brincado sobre a sinceridade e dizer quase tudo quanto fosse natural... Eu fui pra aí te ver, te dizer:

Deixa ser, como será!Quando a gente se encontrar No pé, o céu de um parque a nos testemunhar...Deixa ser como será!Eu vou sem me preocupar.E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar...

De perto eu não quis ver que toda a anunciação era vãFui saber tão longe,mesmo você viu antes de mimque eu te olhando via uma outra mulherE agora o que sobrou?- Um filme no close pro fim

Num retrato-falado eu fichado,exposto em diagnósticoEspecialistas analisam e sentenciam:

Deixa ser como será!Tudo posto em seu lugarEntão tentar prever serviu pra eu me enganar. Deixa ser, como será!Eu já posto em meu lugarNum continente ao revés,em preto e branco, em hotéis. Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê


Los Hermanos - Retrato Pra Iaiá

Me olhe nos olhos e rasgue a alma

Um vazio..

Acho que é isso mesmo que sinto nesse momento.
Não sei muito bem ao certo
Mas qual tipo de vazio?
Aí que está o problema, talvez eu saiba, mas não queira assumir.
Aiai...

Como tentar explicar o sinto?!
É tão complicado transcrever sentimentos...O bom mesmo é quando você tem alguém, que só ao te olhar, te rasga o corpo e vê a alma.
Através de olhares, te sente por inteira, te compreende sem que tenha que emitir um som se quer.

Deve ser disso que estou sentindo falta.
Cansei!!
Cansei, cansei e cansei!!
É tão ruim ver todos se acertando e eu mais uma vez, como sempre, só para não perder o costume, ficando pra trás.
Affe!!
Não sei qual o problema, não sei se ele está em mim, ou nos outros.
Talvez só me envolva com as pessoas erradas...
Pode ser, existem aqueles que possuem o dom de se meterem em furada.
Este pode ser o meu, algum dom tenho que ter ne!rs

Há um tempo atrás, tive a doce ilusão de ter encontrado uma pessoa legal.
É..doce ilusão mesmo...
Mais uma vez, nada era do jeito que parecia ser...
De uma coisa isso tudo me serviu, aprendi a não me deixar abalar por pouca coisa.
Aprendi a dar valor somente a quem merece a quem faz por onde.
Todos têm sua chance, os espertos aproveitam, os tolos a deixam passar e quando percebem a mancada, já é tarde demais.

Preciso de alguém que me olhe os olhos e sinta a alma.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Nota Rápida

Esse blog está precisando ser atualizado....mas ando com tanta preguiça!
Dei férias para minhas idéias!

Fim de semana foi bom...

=D

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Para refletir

"De tudo o que escrevi ontem, nada é verdade. Resta isto: que a realidade me interessa como uma matéria plástica; e tenho mais olhos para o que poderia ser, infinitamente mais do que para o que foi. Inclino-me vertiginosamente sobre as possibilidades de cada ser e lastimo tudo o que o manto dos costumes atrofia".
André Gide

domingo, 4 de novembro de 2007

Saudade

Está ai uma palavra muito forte e difícil de traduzir. Há aquela boa que causa uma sensação agradável e aquela ruim, que acaba te deixando um pouco pra baixo, esse tipo, não tem remédio.

Na semana passada completou sete meses que perdi alguém muito especial, aliás, muito mais do que especial, nem sei como definir... E desde então estou com essa coisa de saudade na cabeça. Tem sete meses que venho aprendendo a lidar com esse sentimento e tentando entendê-lo, por enquanto, não tem sido muito fácil não.

Diria que é estranho, muito estranho, por sinal. Deveria ser proibido sentir saudade. Na minha opinião, não há nada pior do que querer estar com uma pessoa, ligar, abraçar, ouvir a voz, a risada e não poder mais. Isso é muito injusto!

Faria qualquer coisa para poder ter de volta todas essas coisas citas acima, dói, dói muito saber que nunca mais terei isso. Quantas mil vezes já me peguei “ouvindo” sua voz e suas risadas... Não sei o que é pior, achar que estou escutando ou voltar à realidade e perceber tudo não passou de uma triste ilusão. Meu maior medo é que um dia feche os olhos e esses sons e imagens não me venham mais à mente.

Sete meses... Parece tanto tempo né? Por um lado, até é, mas por outro, nem tanto... Ainda não foi o suficiente para me confortar. Dizem que o tempo cura tudo, deixei de acreditar nisso a um tempinho já. À medida que os dias e meses vão passando, a saudade e a vontade de que tudo volte a ser como era antes, só vai aumentando.

É incrível, dizem que o tempo consola, mas comigo tem ocorrido o contrário. A cada dia que passa, a dor, saudade e revolta só crescem... É uma mistura muito confusa de sentimentos.

Até o momento só posso afirmar que: morro de saudades dos abraços, sorrisos, da voz, dos telefonemas, das brigas, dos papos, de sentar no chão da cozinha e vê-la cozinhar, de cutucar porque está roncando muito alto, de deitar junto, da comida, dos planos... Enfim, de uma infinidade de coisas que aconteceram e de outras que jamais acontecerão.

Poderia ficar um longo tempo escrevendo sobre isso, mas vou parar por aqui por dois motivos; preguiça e nostalgia batendo forte.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Uma sensação boa

Sinto-me bem...
Não sei porque, mas de uns dias pra cá tenho me sentido muito bem.
Uma ótima sensação, parece que finalmente a maré de azar, a fase negra está passando...
Não sei explicar, só sei que sinto que coisas boas estão chegando, as coisas estão acontecendo, em todos os sentidos.
Uma leveza, uma alegria, um bem estar que há tempos não sentia. Nossa, tinha até esquecido como é agradável essa sensação.
Acho que finalmente encontrei a “insustentável leveza do ser”, que Milan Kundera tanto fala em seu livro, no qual diz que todo ser humano está em busca de algo que o faça sentir-se bem – por sinal, ótima dica de leitura.
Há tempos vinha me sentido tão pesada, tão negativista, sei lá, não estava me reconhecendo mais. Porém, parece-me que finalmente voltei ao meu eixo.
Dizem que coisas boas atraem coisas boas, deve ser isso mesmo. Quando nos sentimos bem conosco, tudo começa a dar certo. De uns dias para cá, conheci pessoas legais que têm me feito muito bem, acho que finalmente encontrei.
Ainda é cedo para prever qualquer coisa, mas espero não estar errada.
A mente borbulha em idéias, em planos, em sonhos e não vejo à hora de colocá-los em prática. Só espero que tudo não se transforme em ilusão e passe a ser mais uma frustração...

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Definitivamente, vontade dá e passa!

Hoje estou com uma vontade de escrever, mas nem sei sobre o que...

Há dias que não tenho vontade de abrir o Word e deixar as idéias rolarem soltas, mas agora, enquanto estava deitada na cama lendo a revista Veja dessa semana - que diga-se de passagem, achei uó – o desejo bateu e cá estou eu, escrevendo nem sei sobre o que. Vai saber como será do desfecho desse projeto de texto.

Bom, acho que na falta do que falar, contarei como foi o meu dia - ótima oportunidade para você terminar sua leitura por aqui -, só para satisfazer meu desejo.

Não dormi bem à noite, acordei super cedo – 7hs da matina – sem necessidade alguma, fato que me deixou profundamente emputecida - quem me conhece sabe como prezo as horinhas de sono. Rolava de um lado para o outro, na doce ilusão de que conseguiria voltar a dormir, é, ficou só na ilusão mesmo, porque além de tudo, havia um caminhão, dirigido por alguém sem pai nem mãe, fazendo o maior barulho na minha janela!!!

Tudo então caminhava para que eu tivesse um péssimo dia, em que o mau-humor reinaria fácil. Mas nem tudo estava perdido, recebi a tão aguardada ligação para uma oferta de emprego. Pronto, voltei a sorrir....Até sai no sol do meio – dia (esse Horário de Verão, viu!), para ir ao banco (meu cartão que não chega nunca,arrrrgh!), suando feito uma porca, mas feliz da vida! Já fazendo vários planos.


Ahh... cansei de escrever!
Ta chato isso, assunto mais sem graça!
Affe...
Frustrante!!!
Logo hoje que estou a fim de escrever, idéias, cadê vocês?????

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A beira de um ataque de nervos

Ao contrário do que digo em um dos textos, hoje minha mente pulsa com muitas idéias, são tantas que não me deixam em paz para dormir. Impressionante como minha insônia tem atacado ultimamente!

São tantas coisas que penso ao mesmo tempo, que nem sei por qual delas começar a escrever aqui, está difícil organizar os pensamentos.

Após alguns segundos com as mãos no teclado e relendo os dois parágrafos acima, me passou pela cabeça o seguinte: “como gostaria de ser uma pessoa menos agitada, mais tranqüila”.

Curioso isso, porque o comentário que mais ouço ao meu respeito é de “nossa...como você é calma”. Muitos se espantam com a minha calmaria, mas tadinhos, pobre coitados, mal sabem eles como estão enganados.

Sou tranqüila sim, no sentido não me aborrecer facilmente com as pessoas e com os problemas do dia-a-dia, não permito que qualquer coisa estrague meu dia, dificilmente me altero com alguém. Como isso me irrita às vezes! Como gostaria de “chutar o balde” e mandar as pessoas para aquele lugar com mais freqüência!

Mas quando o assunto é inquietude cerebral – sei lá se existe este termo -, a coisa muda de figura. Costumo me definir como mentalmente perturbada, e sou mesmo – calma, ainda não enlouqueci de vez-, apenas estou em constante conflito com meus pensamentos, o tempo todo eles se atropelam, é um gritando com o outro sem parar. Quantas mil vezes já me peguei refletindo sobre um assunto e do nada já entro em outro, no fim de tudo já nem sei mais no que estava pensando.

É...sou uma pessoa muito viajante, como perco meu tempo pensando em coisas sem sentido! A coisa é tão feia, que às vezes quando caio na bobeira de compartilhá-los com alguém, acabado sendo vista como doida. Mas falo mesmo, tenho que dividir minhas insanidades com outras pessoas. É engraçado que de tanto “viajar” nesses assuntos, uma vez ou outra, acabam fazendo sentido e convenço as pessoas disso. Ou todo mundo acabou “viajando” junto comigo.

Depois de ter considerado o texto finalmente pronto e mais uma vez relê-lo, percebi que o parágrafo acima era totalmente desnecessário, mas como o que escrevo aqui não precisa fazer sentido, são apenas idéias soltas, não é atoa que o nome do blog é “Abstrai Tudo”, vou deixá-lo quietinho ali.

Mas voltando ao início do texto e ao assunto que me fez levantar da cama e vir para o PC escrever. Culpo a minha insuportável ansiedade por tudo isso. Meu Deus, como sofro por antecipação!!

Não é drama, já fiz até análise. Meu médico falava: “calma....relaxa...viva o hoje...não pense tanto no amanhã”. Como se isso fosse possível, né Doutor!! Pelo menos não pra mim. Adoraria conseguir seguir os conselhos dele, até que por um tempo deu certo, porém, as coisas desandaram novamente.


Atualmente o que mais me tem feito “pirar” é pensar na vida pós – faculdade. Entro em desespero quando começo a pensar em como será a vida quando deixar aquele antro. Os medos, as incertezas, as vontades, os sonhos têm me consumido de uma maneira agoniante. É tanta coisa, pressão de tantos lados, que fico perdida no meio disso tudo. Quantas horas de sono isso me tem custado...

Depois de reler tudo o que escrevi e finalmente chegar ao último parágrafo, me dei conta de que esse não era o assunto sobre o qual queria escrever. Não era nada disso!!!!

Ta vendo como um pensamento está sempre atropelando o outro....

sábado, 29 de setembro de 2007

Amor??Hã??Que amor??

Sábado, às 22:58hs, o telefone toca inesperadamente. Um telefonema que me deixou contente e de certa forma triste. Uma pessoa muito querida, que após 48 minutos de conversa, do famoso “tchau, boa noite e fique com Deus”, de ouvir o telefone sendo desligado do outro lado da linha, me deixou refletindo sobre o AMOR.
Tenho dentro de mim agora, vários sentimentos conflitantes: tristeza, revolta, impotência, dúvidas....
Essa ligação me fez pensar, como pode um relacionamento de anos, juras e mais juras, tantos planos, se desfazer como pó?
Num simples piscar de olhos, tanto amor ir embora com o vento?
Como pode um sentimento que dizem ser tão nobre, tão lindo e etc, causar tanto sofrimento a uma pessoa?
Acho esse tal AMOR, muito injusto, isso sim!
Um dia você tem a pessoa amada ao seu lado, fazendo planos junto, crescendo, amadurecendo, vendo sonhos se tornarem realidade, rindo e chorando junto. E um belo dia, ao acordar, recebe a notícia de que chegou ao fim. Que tudo o que foi vivido não passou de uma ilusão...
O chão se abre, você fica desnorteado, pasmo. Pois, julgava estar tudo bem, acreditava plenamente nas juras de amor daquela pessoa. E do nada, sem mais nem menos, vê-se tudo acabado.
Que chegou ao fim...
Fico vendo isso tudo e pensando...
Dizem que o amor existe, mas será mesmo?
Cadê aquele grande amor, aquela pessoa que nos fará feliz pelo resto na vida, que lemos nos contos de fada?
À medida que os anos vão passando, vejo que esses amores só existem mesmo nos contos e novelas do Manoel Carlos...
Tudo só me faz ser cada vez mais adepta da famosa e batida frase, da qual não sei quem é o autor, que diz “que seja eterno enquanto dure”.
Confesso que hoje, ao ver alguém apaixonado, fazendo mil planos, acreditando ter encontrado o tão esperando “grande amor”, sinto um pouco de pena...chego até a julga-lo ingênuo.
Por favor, não me atirem pedras!!!
Não tenho nada contra o amor!!
Até admito que ser do tipo romântica, que dá flores, cuida, se preocupa... tudo como manda o figurino!
Não me julguem insensível (como já ouvi isso!), digam que sou realista (às vezes até demais).
Apenas não acredito piamente no amor, em coisas eternas, em juras, não me deixo iludir.
Amo sim, mas sempre com o pé no chão!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Inquietude

Um copo com muito gelo e pouca Coca.

Um cigarro quase apagado.

Uma falta de sono horrorosa.

Minha cabeça pulsa em idéias.

Passam todas muito rápido.
Perdem-se dentro de tantas coisas.

A calmaria nunca se estampa no meu rosto, menos na minha mente.

Sou adepto as sensações.

Quaisquer delas, o importante é que eu as sinta.

Sinto tantas coisas...
Sinto que meu inferno astral acabou.

Que a curiosidade voltou.

Que o frio na barriga existe.

E que adoro ser assim.

Adoro essa confusão.

Eu me encontro dentro dela.

Assim jamais me sinto vazia, morta.

Sempre a mil.

Ando dormindo pouco.

Pensando demais.

Querendo tudo e gaguejando pelas beiradas.

Louco, muito louco.

O imoral, o ilegal e o engordativo.

Eu prometo....

Fazer mais besteiras.

Amadurecer e não perder a tal ternura jamais.

Me dá ao direito das sutilezas.

Odiar menos.

Me apaixonar mais, por sorrisos, por perguntas e pelos meus desejos.



Cheguei à conclusão de que sou assim mesmo...
Calmaria definitivamente não é comigo!
Gosto de tempestades, incertezas, dúvidas e mais dúvidas.
Questionar e Questionar...
A tudo e a todos.
Tranqüilidade me entedia, deixa profundamente irritada.
Preciso da loucura para me sentir viva, só assim consigo sentir o sangue correndo em minhas veias.
Preciso da adrenalina!
Daquele friozinho na barriga.
Noites em claro pensando...
Será que vai dar certo?
Que vou dar conta?
É a pessoa certa ou mais uma vez me enganei?
Me permitir sempre!!!!
Jamais parar de sonhar!
Viver tudo até sentir-me saciada, ir até o fundo.
Não consigo viver pela metade....
No dia em que as coisas começarem a fazer com que eu me sinta apática, é sinal de que a vida não vale a mais pena.
Quando deixar de sentir adrenalina, o friozinho na barriga, as noites não forem mal dormidas e a inquietude tiver indo embora. Não serei mais EU!

sábado, 22 de setembro de 2007

Mudam-se pessoas de lugar,pórem, sentimentos e vontades continuam inalterados

Sabe, às vezes fico me perguntando, o que leva alguém a achar que mudança de lugar vai alterar o modo de ser de uma pessoa?
Ninguém avisou pra ele que o ser humano é o que é, e pronto?!
Que mudanças geográficas não muda em nada?!
O que uma pessoa faz no Japão, se ela quiser, vai fazer aqui na nossa terrinha também!!!
Confesso ficar um pouco chocada, que em pleno século XXI ainda existam pessoas com pensamentos tão retrógrados, com uma cabeça tão pequena... O pior de tudo nem é ser bitolado, e sim, intransigente ao ponto de não estar aberto ao diálogo, a novas idéias e concepções...
Do que adianta se passar por tão culta, se não está disposta a absorver tudo de novo que a vida tem a oferecer? Novos pontos de vista...Modos de ser e agir....De pensar...Novas ideologias...Enfim....
Porém, sei que se as pessoas não mudam por conta própria o mundo se encarrega dessa tarefa, afinal, não dá para viver isolado de tudo e de todos, afundado em pensamentos ultrapassados.
Tudo seria tão mais simples se os homens fossem realmente seres racionais, mas infelizmente, nem tudo é como queremos.
Mas acredito que um dia, tomara que num futuro não muito distante, aqueles que ainda vivem com a “viseira de burro” se libertarão e viverão em harmonia com aqueles que não são melhores nem piores do que eles, apenas diferentes.
Os céticos ao lerem este texto provavelmente dirão que estou delirando, sonhando demais, mas para a minha própria felicidade, espero que não!