terça-feira, 25 de setembro de 2007

Inquietude

Um copo com muito gelo e pouca Coca.

Um cigarro quase apagado.

Uma falta de sono horrorosa.

Minha cabeça pulsa em idéias.

Passam todas muito rápido.
Perdem-se dentro de tantas coisas.

A calmaria nunca se estampa no meu rosto, menos na minha mente.

Sou adepto as sensações.

Quaisquer delas, o importante é que eu as sinta.

Sinto tantas coisas...
Sinto que meu inferno astral acabou.

Que a curiosidade voltou.

Que o frio na barriga existe.

E que adoro ser assim.

Adoro essa confusão.

Eu me encontro dentro dela.

Assim jamais me sinto vazia, morta.

Sempre a mil.

Ando dormindo pouco.

Pensando demais.

Querendo tudo e gaguejando pelas beiradas.

Louco, muito louco.

O imoral, o ilegal e o engordativo.

Eu prometo....

Fazer mais besteiras.

Amadurecer e não perder a tal ternura jamais.

Me dá ao direito das sutilezas.

Odiar menos.

Me apaixonar mais, por sorrisos, por perguntas e pelos meus desejos.



Cheguei à conclusão de que sou assim mesmo...
Calmaria definitivamente não é comigo!
Gosto de tempestades, incertezas, dúvidas e mais dúvidas.
Questionar e Questionar...
A tudo e a todos.
Tranqüilidade me entedia, deixa profundamente irritada.
Preciso da loucura para me sentir viva, só assim consigo sentir o sangue correndo em minhas veias.
Preciso da adrenalina!
Daquele friozinho na barriga.
Noites em claro pensando...
Será que vai dar certo?
Que vou dar conta?
É a pessoa certa ou mais uma vez me enganei?
Me permitir sempre!!!!
Jamais parar de sonhar!
Viver tudo até sentir-me saciada, ir até o fundo.
Não consigo viver pela metade....
No dia em que as coisas começarem a fazer com que eu me sinta apática, é sinal de que a vida não vale a mais pena.
Quando deixar de sentir adrenalina, o friozinho na barriga, as noites não forem mal dormidas e a inquietude tiver indo embora. Não serei mais EU!

Um comentário:

Réquiem disse...

vc poderia ser geminiana. rsrssrs