sábado, 29 de setembro de 2007

Amor??Hã??Que amor??

Sábado, às 22:58hs, o telefone toca inesperadamente. Um telefonema que me deixou contente e de certa forma triste. Uma pessoa muito querida, que após 48 minutos de conversa, do famoso “tchau, boa noite e fique com Deus”, de ouvir o telefone sendo desligado do outro lado da linha, me deixou refletindo sobre o AMOR.
Tenho dentro de mim agora, vários sentimentos conflitantes: tristeza, revolta, impotência, dúvidas....
Essa ligação me fez pensar, como pode um relacionamento de anos, juras e mais juras, tantos planos, se desfazer como pó?
Num simples piscar de olhos, tanto amor ir embora com o vento?
Como pode um sentimento que dizem ser tão nobre, tão lindo e etc, causar tanto sofrimento a uma pessoa?
Acho esse tal AMOR, muito injusto, isso sim!
Um dia você tem a pessoa amada ao seu lado, fazendo planos junto, crescendo, amadurecendo, vendo sonhos se tornarem realidade, rindo e chorando junto. E um belo dia, ao acordar, recebe a notícia de que chegou ao fim. Que tudo o que foi vivido não passou de uma ilusão...
O chão se abre, você fica desnorteado, pasmo. Pois, julgava estar tudo bem, acreditava plenamente nas juras de amor daquela pessoa. E do nada, sem mais nem menos, vê-se tudo acabado.
Que chegou ao fim...
Fico vendo isso tudo e pensando...
Dizem que o amor existe, mas será mesmo?
Cadê aquele grande amor, aquela pessoa que nos fará feliz pelo resto na vida, que lemos nos contos de fada?
À medida que os anos vão passando, vejo que esses amores só existem mesmo nos contos e novelas do Manoel Carlos...
Tudo só me faz ser cada vez mais adepta da famosa e batida frase, da qual não sei quem é o autor, que diz “que seja eterno enquanto dure”.
Confesso que hoje, ao ver alguém apaixonado, fazendo mil planos, acreditando ter encontrado o tão esperando “grande amor”, sinto um pouco de pena...chego até a julga-lo ingênuo.
Por favor, não me atirem pedras!!!
Não tenho nada contra o amor!!
Até admito que ser do tipo romântica, que dá flores, cuida, se preocupa... tudo como manda o figurino!
Não me julguem insensível (como já ouvi isso!), digam que sou realista (às vezes até demais).
Apenas não acredito piamente no amor, em coisas eternas, em juras, não me deixo iludir.
Amo sim, mas sempre com o pé no chão!

Um comentário:

Anônimo disse...

linduuuuu